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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

- Vestiduras brancas

Algumas pessoas em Sardes não têm contaminado suas vestiduras; isso significa que seu andar e seu viver o têm feito na apropriada aprovação do Senhor; não há contaminação de morte em suas vestiduras. Se tu vives agora na vida de Cristo, e não contaminado com a morte das organizações protestantes, tens parte com Ele em Seu reino. Pode que neste momento faças parte de una organização religiosa com nome, mas teu espírito esta em uma disposição de comunhão do Corpo de Cristo, em vigilância, de fidelidade e obediência em teu andar com o Senhor. As do cristão são duas vestiduras diferentes. A vestidura do verso 4, representa ao Cristo que nos salvou, Cristo como nossa justiça, que nos reveste de Sua justiça, que recebemos e que vem a nós dando-nos a vida de Deus, sendo feito para nós justificação, redenção e salvação em forma objetiva; de maneira que é uma vestidura objetiva " Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção" (1 Co. 1:30). Ao sermos justificados recebemos uma vestidura de justiça objetiva: "O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés" (Lucas 15:22), a qual é diferente de nossas ações justas determinadas pela vida de Cristo em nós.A vestidura de Apocalipse 3:5 representa o Cristo que mora em nós, que vivemos em nosso andar, nossa justiça subjetiva, pela qual possamos dizer como Paulo: "21 Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé" (Fp. 1:21; 3:9). Levemos em conta que em nós não há justiça própria, pois fora de Cristo, nenhuma pessoa humana é justa por si mesma. Cristo "não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo" (Ti. 3:5). As vestiduras de linho fino de Apocalipse 19:8, são as atos de justiça dos santos, subjetivos, o que reflete a vida de Cristo em nós; mas isso não se deve confundir com a justiça que recebemos quando fomos salvos, que é Cristo (1 Co. 1:30), e que é uma justiça objetiva.Diz Mateus 22:11-14: " 11 Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial12 e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu.13 Então, ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes.14 Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos". Na parábola das bodas encontramos a alguém que assistiu às bodas, em sua qualidade de salvo que era, mas não estava vestido com o vestido de linho fino, bordado, limpo e resplandecente próprio dos vencedores; de maneira que foi atado e lançado temporariamente às trevas exteriores. Como salvo que era, já tinha o vestido da justiça objetiva de Cristo; tanto é assim que logrou entrar às bodas, mas não permaneceu nela gozando e desfrutando do reino dos céus, porque não estava vestido com sua vestidura de justiça subjetiva, o bordado mencionado no Salmo 45:14, o de seu andar em vida com Cristo. Lemos em Romanos 8:30 que aos que Deus predestinou para ser salvos, a estes chamou, ou seja que todo salvo é chamado; mas não todos os chamados são escolhidos para receber a recompensa no reino.

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